Livro bom

When I read a good book

Às vezes, quando leio um livro, a vida passa a ser só uma série de intervalos até o próximo momento em que vou conseguir virar mais algumas páginas, mesmo que sejam uns minutinhos que sobram no horário do almoço ou uma pausa entre as aulas. Como se, enquanto eu não consigo chegar até o final da história, uma parte de mim fica sempre presa dentro dela. É assim que eu sei quando o livro é bom. Quando ele me divide, me muda e me devolve, ainda meio tonta, pro mundo real. E eu posso pegar essa marquinha gostosa que deixa na minha memória, em mim mesma, pra levar comigo depois.



Tweet do dia:

Prestando atenção na aula


Uma descrição de pesadelo: você vai a aula daquele professor que só fala da vida dele e outros temas aleatórios que ninguém aguenta, e a sala tá quase vazia porque ninguém é trouxa de ir também, e o professor tem que falar olhando pra alguém então ele olha pra você, e você é obrigado a ficar mantendo contato visual enquanto ele narra aquela vez em que a ex-esposa dele fez x e y enquanto pedaços da sua própria alma escorrem pra fora de você tentando mesmo que sozinhos salvar o que resta da sua força vital daquela perdição eterna. *arrepios*



Falando em desespero, o tweet do dia:

Fangirls e o fim da história

O livro final da série sai, mas a fangirl que há em mim nem consegue ler, com medo de ficar com aquele vazio existencial de quando tudo acabar 

Mas nesse momento eu sou é a Fani Fangirl, como demonstra essa tirinha especial que a incrível Amanda Duarte, do Limetown Studios, fez sobre nós duas fangirlizando com o lançamento do último livro de uma das nossas séries favoritas da vida semana passada:

POSSO GARANTIR QUE É 100% VERÍDICO. Hahahahahah.

Ps.: A Amanda tem um trabalho lindo, gente! Não deixem de ir lá no tumblr dela conferir.

Ps.2: Acabei de descobrir enquanto escrevia esse post que não vai ser o último livro da série. Decidiram fazer mais três. Não sei como me sinto, mas sei que estou gritando.

Cães e panturrilhas

Meu cachorro ama lamber minhas panturrilhas, especialmente quando eu tô limpa, e eu não sei por quê

E não é só o meu cachorro que nutre essa paixão inigualável por panturrilhas limpinhas. Srta. Garrinhas também adora vir se esfregar nas minhas canelas enquanto elas ainda estão molhadas. Deixa uma quantidade equivalente a meio gato de pelos grudados em mim. Mas isso não me incomoda - acho adorável até -, porque tenho certeza de que a bichinha está querendo me transformar em uma criatura igual a ela, uma companheira felina, uma irmã, de igual para igual. Quer dizer, ou isso ou ela quer tentar me disfarçar pra ver se as autoridades nos confudem e me prendem no lugar dela pelas suas tentativas de dominação mundial secretas, não tenho certeza. Mas é uma das duas opções.



Bônus: mas como ficar chateada com esse bebezinho lindo?

Muito trabalho

Sempre que eu tenho uma pilha de trabalhos pra fazer, TODOS os meus amigos DA HISTÓRIA aparecem pra me chamar pra sair

Mas aí eu fico com medo de dizer que não posso sair porque tenho muito trabalho pra fazer achando que a pessoa vai pensar que é mentira e que eu não gosto dela, e eu fico mais nervosa por não saber o que fazer, e o trabalho não rende, e fico mais atarefada ainda, e aparece mais gente chamando pra sair, e isso tudo vai se repetindo e se intensificando até eu deitar em cima do computador e virar uma montanha de gelatina humana que desistiu de seguir as regras de convívio social até os meus prazos chegarem ao fim. Então entrego o trabalho. Fico livre.

Todos os amigos desaparecem.



Tweet do dia (que não é indireta pra ninguém em especial, juro):