Quer algo do mercado?

O que realmente acontece toda santa vez que eu pergunto para minha mãe se ela quer algo do mercado

Pior é quando a família inteira descobre que estou no mercado, e quando vou olhar no celular o grupo de Whatsapp "Domínios da Garrinhas" se enche com trezentas mensagens, fotos e áudios de pedidos extremamente específicos de coisas para comprar. Demoro tanto que, quando saio do mercado,  preciso agarrar pela gola da camisa aquele homem gritando "táxi?!" na porta para perguntar, um pouco nervosa e descabelada: "em que anos estamos?!"

(Em compensação, o tempo infinito lá dentro sempre me transforma em uma twiteira assídua, hahahahah. Inclusive já fiz live tweet das minhas compras várias vezes. Tipo no dia das músicas:)

Gosto musical

Como realmente é o meu gosto musical, comparado ao de outras pessoas

Mas eu já fui a adolescente clássica que faz careta para o estilo musical X enquanto resmunga "eeeeca, não vou ouvir isso" para o responsável condescendente em volta. Com os anos, percebi que eu desgostava de certas músicas não porque eram ruins, mas porque eu tinha preconceito. Porque eu acreditava nos círculos sociais que me diziam que não era legal gostar delas, que eram músicas inferiores, de gente que eu não deveria gostar ou aprovar. Então desapeguei de tudo isso. Hoje, prefiro formar minha própria opinião e ser livre pra gostar do que eu quiser, independente das etiquetinhas e amarras impostas pelas outras pessoas.

*Dá play na música de abertura do Bob Esponja no celular.*




Obs.: Ei, Zona Oeste do Rio de Janeiro! Nessa quarta-feira tem evento comigo lá na Feira Literária de Santa Cruz! Vejo vocês lá. :D

https://www.facebook.com/fliscrjoficial/?fref=ts

Quadrinho americano

Como eu realmente seria se eu fosse uma super-heroína de quadrinhos americanos

E seu arqui-inimigo seria o temível Maligno Churro. O que, tinha que ser a Srta. Garrinhas? Que nada. Srta. Garrinhas é uma entidade superior que está destinada a comandar a Terra. Ela não se importa com as pequenas tretas dos meros humanos mortais.

Não que faça muita diferença. A única forma de a Mulher Bolinhos realmente derrotar um inimigo seria matando o coitado de rir...

Obs.: Quem quiser ver a arte maior:

Fumantes mal-educados


Já que essa coisa de mostrar fotos desencorajadoras nas embalagens de cigarros aparentemente não tá funcionando, talvez pudéssemos tentar uma estratégia de psicologia reversa. A gente coloca escrito na frente delas: "Super saudável! Diet! Integral! Não contém glúten! Com sementes de Chia! Também disponível na versão sabor Whey!" Aposto que um monte de gente ia sair correndo.

Encomendas

O que realmente acontece quando eu recebo alguma encomenda em casa, sendo dona de gatos

Que linda, minha nova camisetinha nerd! Ela vai ficar linda trancada dentro do meu armário com as minhas outras quarenta e duas, lutando pela chance de serem usadas nos únicos dois ou três eventos nerds aos quais eu compareço por ano.

Me vestindo


Não é que eu nunca me importe com minha aparência. Só não considero importantes alguns detalhes, de vez em quando. Pensando sobre o assunto enquanto fazia a tirinha, cheguei à conclusão de que, mais que para as outras pessoas, eu me visto pra mim mesma. Escolho minhas roupas de acordo com o que elas vão fazer eu sentir. Confiante, profissional, desligada, descolada, feliz. Ou seja, se o figurino está fazendo eu me sentir poderosa, mesmo que a barra da saia esteja descosturada, vou usá-lo mesmo assim. Não me importo se para os outros vai ser esquisito. O que importa é eu tô pronta pra chutar traseiros por aí.





Hey, bolindos! A Bienal de Quadrinhos de Curitiba começa semana que vem no MuMA, e eu vou estar lá para perturbar meus amigos e leitores curitibanos favoritos, sim senhores! ​( ͡^ 3 ͡^)

Estarei todos os quatro dias de evento, 8 a 11 de setembro, na mesa de artista número 64. Além dos livros autografados, também estarão à venda comigo os bottons e pôsteres (alguns inéditos!) do Como eu realmente. Podem ir escolhendo os modelos deles neste link. E vejo vocês por lá! :D