Ok, tudo bem. Eu também rio das piadas do primeiro caso. Tanto quanto rio do pato de gravata. Eu rio de quase tudo, aliás, seja o ápice do sarcasmo social ou seja um bando de patos usando vestidos do século XVIII. Considero isso uma dádiva, e tenho pena daquelas pessoas cujo sorriso é tão difícil de arrancar. Deve ser uma vida triste aquela que não conta com a graça das pequenezas da vida.
Humor
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Ok, tudo bem. Eu também rio das piadas do primeiro caso. Tanto quanto rio do pato de gravata. Eu rio de quase tudo, aliás, seja o ápice do sarcasmo social ou seja um bando de patos usando vestidos do século XVIII. Considero isso uma dádiva, e tenho pena daquelas pessoas cujo sorriso é tão difícil de arrancar. Deve ser uma vida triste aquela que não conta com a graça das pequenezas da vida.
Lugares na internet e na vida real
Olha, eu amo com todas as minhas forças essa era linda das redes sociais e do compartilhamento em que estamos vivendo, mas vou ter que admitir que ela contribui - e MUITO - para deturpar a nossa percepção da realidade. Vemos os nossos conhecidos publicando tantas fotos felizes e lindas que acabamos acreditando que a vida deles é realmente perfeita. E a nossa, não. Pronto, sobem os índices de depressão da sociedade. Para evitar isso, é sempre fundamental lembrar que tudo parece lindo online só porque os momentos ruins não são compartilhados. As fotos ruins, deletadas. Então nunca se deprima com comparações falsas. Afinal, é bem possível que os que esbanjam mais felicidade na internet sejam justamente aqueles que mais estejam precisando dela.
Obs.: Quanto à tirinha, tudo bem, eu admito: nem sempre ela é verdadeira, hahahahah. De vez em quando eu viajo, encontro lugares lindos e consigo algumas fotos legaizinhas sim. Mas as que ficam boas pra compartilhar são, tipo, uma em cem!
Máscara
Por medo do julgamento alheio, vestimos nossas máscaras de convivência de acordo com o que achamos que vai agradar aos outros. De acordo com o que queremos que eles vejam em nós. Mas isso nos afasta de quem realmente queremos ser, deturpa nossas escolhas e nos prende ao chão. Portanto, larguem as máscaras. O mundo é infinito demais para ser vivido com tantas limitações.
Obs.: Mais uma tirinha em que fiz o desenho final antes de saber qual seria a tirinha dele. Mas também acho esse caminho inverso um exercício legal. Pego a ilustração e vejo o que ela me diz, o que sinto com ela, e nasce a tirinha. É um processo mais intuitivo e subjetivo. Me agrada. Mas enfim, a ilustração original quando eu a havia postado no Facebook, para quem quiser ver melhor:
Insegurança
Parte dessa insegurança constante que nos afeta também é culpa das redes sociais. Elas sempre nos rodeiam com pessoas exageradamente intolerantes. Vira e mexe vejo alguém compartilhando uma mensagem de ódio por algo que eu nem reparo ou considero totalmente banal, tipo: "essa gente que termina frases com ponto final, ODEIO com todas as forças do meu ser, dos meus antepassados e dos nossos espíritos guardiões!". Acontece tanto que começamos a acreditar que todo mundo é assim. Começamos a questionar cada dedo movido ou palavra dita por nós, achando que incomodamos alguém. Isso é perigoso, já que pode levar à depressão ou a outros problemas psicológicos, como vemos em muitos jovens por aí hoje em dia. Portanto, é sempre importante saber respirar fundo e passar de queixo erguido quando vemos esse tipo de crítica. Afinal, quem tem o problema mais grave não é você, e sim aquela pessoa que não consegue ser feliz porque se irrita com cada gota d'água espirrando no oceano.
Obs.: Essa tirinha é a continuação da tirinha sobre impressionar alguém.
Srta. Garrinhas no colo
Quer dizer, ou ela me ama ou ela pensa que está me moldando e esculpindo conforme a sua vontade. Ou os dois. Só uma coisa é certa: não importa o movimento, o bumbum felino sempre está posicionado para a admiração do súdito humanoide.
Caligrafia
E é bem nessas condições que eu normalmente tenho que autografar o livro do Como eu realmente. Ou pior: também o faço em pé e conversando com a pessoa (perdão por não conseguir assinar com a obra-prima que vocês merecem, meus queridos leitores bolindos!). Sério, no final das sessões de autógrafo a minha letra já está tão ilegível que eu saio direto oferecendo workshop para alunos de medicina querendo aperfeiçoar a caligrafia para a profissão.
Obs.: Brincadeirinha, tá? Hahahahahah.
Obs.2: Gibicon foi LINDA! Mas aproveitei para dar um pulinho aqui em Foz do Iguaçu. Posto as fotos do evento assim que voltar, ainda essa semana. Obrigada por tudo!!
Desenhos tradicionais
Não sou contra nos acostumarmos às facilidades que a tecnologia nos traz. Seria como se o homem das cavernas se recusasse a usar o fogo que inventou por "deixá-lo mimado demais". Mas é importante que ele lembre que quanto mais fogo à sua volta, mais difícil fica enxergar as estrelas. Sendo assim, que usemos a tecnologia sempre que nos for útil, mas que nunca percamos de vista a essência e a beleza da vida sem ela.
Essa Niazinha da tirinha é uma versão feita com mais calma da que pintei ao vivo na Bienal do Livro de São Paulo, enquanto fazia piadinhas bobas e trocava sorrisos com os passantes. Falando em Bienal, ELA FOI LINDA, gente! Ganhei abraços, presentes, sorrisos e amigos. Conheci tanta gente sensacional (e só uma parte delas está nas fotinhos aí embaixo)! Só teria sido mais perfeito se tivesse mais dias. Obrigada por tudo, queridos!